terça-feira, 29 de novembro de 2011

Quando você perde alguém que você ama, e esse amor — essa pessoa — continua vivo (a), há então uma morte anormal.
Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O que você quer saber de verdade...



Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Jogue seus cabelos no vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair
Cada nuvem que passar
Deixa a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade

sábado, 19 de novembro de 2011

Tudo de mim ...

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.


Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

Eu caçador de mim...

Sumir porque faço besteira em sua presença,fico muda

quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência.

sábado, 12 de novembro de 2011

Esperar as vezes cansa.



Cansei de quem gosta como se gostar fosse mais uma ferramenta de marketing. Gostar aos poucos, gostar analisando, gostar duas vezes por semana, gostar até as duas e dezoito. Cansei de gente que gosta como pensa que é certo gostar. Gostar é essa besta desenfreada mesmo. E não tem pensar. E arrepia o corpo inteiro, mas você não sabe se é defesa para recuar ou atacar. Eu eu gosto de você porque gostar não faz sentido.

Permita-se. Se você acha que no fundo mesmo, apesar de todas essas reuniões e palavras em inglês que só querem dizer que você não sabe o que está falando, o que importa é ter pra quem mostrar que saiu o arco-íris. Permita-se. Porque eu não quero que você tenha essa pressa ao ponto de ajudar com as próprias mãos. Eu quero que você sinta esse prazer que chega aos poucos. E mata tudo que há em volta. E explode os relógios. E chega aos poucos ainda que você ainda não saiba nem quem é pouco e nem quem é lento. Porque você morre. Se você prefere a vida quando se morre um pouco por alguém. permita-se.

Eu não faço a menor idéia de como esperar você me querer. porque se eu esperar, talvez eu não te queira mais.

Eu não queri ir embora e esperar o dia seguinte. porque cansei dessa gente que manda ter mais calma. E me diz que sempre tem outro dia. E me diz que eu não posso esperar nada de ninguém. E me diz que eu preciso de uma camisa de força. Se você puder sofrer comigo a loucura que é estar vivo. se você puder passar a noite em claro comigo de tanta vontade de viver esse dia sem esperar o outro, se você puder esquecer a camisa de força e me enrroscar no seu corpo para que duas forças loucas tragam algum aquilibrio. Se você puder ser alguém de quem se espera algo, afinal, é uma grande mentira viver sozinho, permita-se. Eu só queria alguém pra vencer comigo esses dias terrivelmente chatos.”




(...) Posso te garantir que o inverno solitário me deixou mais mulher, mais leve e mais sossegada e que, depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples. Hoje o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol." 
                             
                                                   "Tati Bernardi"  modificações :Ludmila França  

Por que algumas vezes aceitamos um amor não correspondido e outras vezes não?



Mais um dilema da psicologia parece ter sido solucionado – e mais uma vez a SUPER dá uma forcinha para ajudar na recuperação de corações partidos. Mas, para isso, vamos começar do começo.  Alguns estudos científicos sugerem que, quando algo é tirado de nós por motivo de força maior (uma lei, o fim de um relacionamento, uma restrição médica etc.), nosso cérebro nos faz acreditar que a nova situação vai ser boa. Outros estudos, porém, descobriram que as pessoas na verdade reagem negativamente e passam a querer a coisa proibida mais do que nunca. Qual dos lados está certo?
Na prática, sabemos que as duas coisas podem ocorrer. Mas o que vai determinar se será de um jeito ou de outro? Um estudo da Universidade de Waterloo (Canadá) e da Universidade Duke (EUA), publicado no jornal Psychological Science, sugere algo interessante: temos a tendência de nos rebelar contra uma regra ou situação quando achamos que ela não é definitiva – e aaceitamos mais facilmente quando ela parece ser pra valer.
Isso vale para qualquer situação, incluindo um amor não correspondido ou o término de um relacionamento. O que nos leva ao nosso assunto principal. Kristin Laurin, uma das autoras do estudo, explicou ao Psychological Science: “Se é uma restrição contra a qual eu realmente não posso fazer nada, então não teria nenhum sentido ficar batendo minha cabeça contra a parede tentando lutar contra isso. Seria melhor simplesmente desistir”. Porém, se existe a possibilidade de dar um jeito na situação, nosso cérebro faz com que queiramos ainda mais a coisa que nos foi proibida, para nos motivar a lutar por ela. É por isso que algumas vezes persistimos em um amor não correspondido e outras vezes desencanamos rápido.
O experimento
Para esse estudo, os voluntários leram um texto que dizia que o governo havia decidido reduzir os limites de velocidade nas cidades porque isso aumentaria a segurança da população. Mas um grupo foi informado de que essa lei iria entrar em vigor com certeza; outros, que isso provavelmente iria acontecer, mas que ainda havia uma pequena chance de ela ser derrubada.
Os maiores apoiadores da lei faziam parte do grupo que achava que o limite de velocidade iria ser reduzido definitivamente. E o grupo que acreditava que ainda havia uma possibilidade de isso não acontecer foi o que menos apoiou, com índices abaixo do grupo controle.
Amor não correspondido
Para Laurin, isso confirma que, se uma restrição é definitiva, as pessoas acabam encontrando uma maneira de viver com ela. E isso explicaria nossa reação a um amor não correspondido.Se a pessoa te dá uma negativa, mas você percebe sinais de que ela pode vir a mudar de ideia, seu cérebro não entende isso como um “não” absoluto. Antes, você vai nutrir a ideia de que pode fazê-la mudar de ideia – e isso só vai fortalecer o seu desejo e sentimento, fazendo-o acreditar que precisa lutar para alcançar o objetivo. Mas, se sentir que o “não” foi definitivo, seu cérebro vai acabar se convencendo de que você não gosta da pessoa tanto assim e vai desencanar. O mesmo acontece com o fim de um namoro e pode nos ajudar a entender por que alguns levam poucos meses para esquecer o coração partido, enquanto outros chegam a levar anos. É claro que há outros aspectos envolvidos, como o tempo e a intensidade do namoro e muitas outras coisas. Mas uma coisa é certa: se você achar que tem chances de voltar com o relacionamento, vai demorar mais para superá-lo. Fins definitivos podem doer, mas o seu cérebro vai te dar uma ajudinha nesse caso.
                                                                      Ana Carolina Prado.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Morrem as vontades, reprimem-se os desjos.

-Já a algum tempo...
Uma  parte de mim tem sido bastante comodista,no entanto o resto é puro QI !
 Care!!! 

                                  Ludmila França.
           

Fugas .


-Se eu fosse resumir essa noite em uma palavra seria: INSATISFAÇÃO!
Não especificamente essa noite...Só acho que agora esse sentimento invadiu minha auto-estima de uma intensidade, que percebo como ando insatisfeita com os últimos ocorridos.
Insatisfação é a denominação correta para a fase em que estou.
Reclamo da vida porque,eu sei das minhas utilidades e não suporto ver todas elas adormecendo aos poucos,por culpa do meu comodismo e dos meus momentos ilógicos.

O tempo é Rei!

   
                                            Ludmila França.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

CFA

Amanhã, depois, acontece de novo, não fecho nada, não fechamos nada, continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar. Se tiver aprendido lições (amor é pedagógico?), até aproveito e não faço tanta besteira. Mas acho que amor não é cursinho pré-vestibular. Ninguém encontra seu nome no listão dos aprovados. A gente só fica assim. Parado olhando a medida do Bonfim no pulso esquerdo, lado do coração e pensando, pois é, vejam só, não me valeu.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

São apenas rabiscos.

- Para cada uma nova pessoa que aparece em minha vida, lhes dou uma nova página... melhor dizendo, uma folha em branco.
Folha na qual, cada uma dessas novas pessoas terá livre e espontâneo acesso para rabiscar o que quiserem e automaticamente expor sua personalidade,suas ideologias,seu interior,sua forma de socialização e um pouco do seu caráter.


-E é a partir daí, que possou o conhecimento,não o total mas, o suficiente pra decidir os quais permanecerão na minha caminhada.Porque cada folha de papel deixa de ser branca,simples,misteriosa,inculta,ninguém consegue ser a  todo tempo uma ilha... 


-Acontece que, a cada rabisco comum como esses,poucas pessoas permanecem.
Algumas precisam ir embora,deixando amargas saudades e incríveis lembranças...e suas folhas ficam guardadas em meu estado psíquico.
Já outras,sou obrigada a  expulsá-las e revisar cotidianamente suas páginas como um extremo anti-corpos...

"Nem tudo está perdido,observações são sempre ações jamais indispensáveis para saber conviver em qualquer ambiente social."

                                                              Ludmila França.



RABISCADAS FOLHAS
( Antonio Campos)


Nas frases soltas
em rabiscadas folhas 
sou eu em tortas linhas

na calçada molhada rios
espelhos aos meus pés convés
de uma nau já sem comando

ando nas linhas de um caderno
eterno será meu desequilíbrio
em curvas e retas das letras escritas

desditas de um temperamento 
tento encontrar o ser ereto reto
nessa linha de um perdido tempo 

tento em linhas e folhas em branco
tranco em mim sentimentos pois 
depois de escritas em tortas linhas

alinhar-se-ão sentimentos nas frases soltas
rios de lágrimas de dor e de sorrisos então
apontam para um cesto de picados papéis.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Hooje é dia d'

Carlos Drummond de Andrade

(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
(Resíduo)

Os ombros suportam o mundo


Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. 
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco. 
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos. 
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Carlos Drummond de Andrade.

Definitivo



Definitivo, como tudo o que é simples. 
Nossa dor não advém das coisas vividas, 
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. 

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos 
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções 
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado 
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter 
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que 
gostaríamos de ter compartilhado, 
e não compartilhamos. 
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. 

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas 
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um 
amigo, para nadar, para namorar. 

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os 
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas 
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. 

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. 

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo 
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, 
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. 

Por que sofremos tanto por amor? 
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma 
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez 
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. 

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um 
verso: 

Se iludindo menos e vivendo mais!!! 
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida 
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, 
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do 
sofrimento,perdemos também a felicidade. 

A dor é inevitável. 
O sofrimento é opcional...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011


Foi só piscar o olhoFoi só piscar o olho
E eu me apaixonei enfimE eu me apaixonei enfim
No meio da fumaçaNo meio da fumaça
Ele também gostou de mimEle também gostou de mim
O tempo foi passandoO tempo foi passando
E o nosso amor saiu do chãoE o nosso amor saiu do chão
E eu fiquei tão grandeE eu fiquei tão grande
E mastiguei meu coraçãoE mastiguei meu coração
Dessa vez não tive medoDessa vez não tive medo
Mesmo assim não disse "sim"Mesmo assim não disse "sim"
Percebi o percevejoPercebi o percevejo
E deixei cravado em mimE deixei cravado em mim
Só eu sei o que é melhor pra mimSó eu sei o que é melhor pra mim
Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"
Chegar ao "sim"Chegar ao "sim"
Só eu sei o que é melhor pra mimSó eu sei o que é melhor pra mim
Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"
Chegar ao "sim"Chegar ao "sim"
No meio da euforiaNo meio da euforia
Aquele alguém me protegiaAquele alguém me protegia
Mas não foi por acasoMas não foi por acaso
Que o encanto se quebrouQue o encanto se quebrou
O tempo foi gastandoO tempo foi gastando
O que não era pra durarO que não era pra durar
Como se eu soubesseComo se eu soubesse
Não era amor pra todo diaNão era amor pra todo dia
Dessa vez eu tive medoDessa vez eu tive medo
Mesmo assim eu disse "sim"Mesmo assim eu disse "sim"
Percebi o percevejoPercebi o percevejo
E deixei cravado em mimE deixei cravado em mim
Só eu sei que foi melhor assimSó eu sei que foi melhor assim
Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"Ás vezes é mais saudável chegar ao "sim"
Chegar ao "sim"Chegar ao "sim"
Só eu sei que foi melhor assimSó eu sei que foi melhor assim
Ás vezes é mais saudável chegar ao fimÁs vezes é mais saudável chegar ao fim
Chegar ao fimChegar ao fim
Só eu sei que foi melhor assimSó eu sei que foi melhor assim
Ás vezes é mais saudável chegar ao fimÁs vezes é mais saudável chegar ao fim

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Românticos...


Românticos são poucos
Românticos são loucos
Desvairados
Que querem ser o outro
Que pensam que o outro
É o paraíso...
Românticos são lindos
Românticos são limpos
E pirados
Que choram com baladas
Que amam sem vergonha
E sem juízo...
São tipos populares
Que vivem pelos bares
E mesmo certos
Vão pedir perdão
Que passam a noite em claro
Conhecem o gosto raro
De amar sem medo
De outra desilusão...
Romântico
É uma espécie em extinção!
Romântico
É uma espécie em extinção!
        Vander Lee

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Augusto Cury

Sou apenas um caminhante
Que perdeu o medo de se perder
Estou seguro que sou imperfeito
Podem me chamar de louco
Podem zombar das minhas ideias não importa!
O que importa é que sou um caminhante
que vende sonhos para passantes

Não tenho bussula nem agenda
Não tenho nada,Mas tenho tudo
Sou apenas um caminhante
À proucura de si mesmo.

Olhando a Felicidade...

Queria deixar aqui no meu blog,o que eu penso a respeito desse sentimento tão prazeroso em que és um dos requisitos para conseguirmos viver.
                                                       
                                          "A Felicidade."
Acredito que se aceitarmos,se fomos capazes de entender que a felicidade não é uma coisa em estado constante,já é meio caminho andado para uma compreensiva felicidade.
Ser feliz é brincar com a seriedade,é querer existir e não apenas se sentir vivo,é explorar todos os momentos em que você considere especial em sua vida,é saber selecionar cada sorriso em sua volta,seus amigos,seus familiares,seus amores.Por mais que você insista em admitir,que não sofre a influência das pessoas que convivem com você,sofremos... todos nós sofremos,porque temos a graça de nos adaptarmos a qualquer ambiente. 
Então por isso,seja seletivo.
E não exite em dizer não na hora certa.
Não estou dizendo aqui,que façam o que somente lhes dei prazer,é preciso ser coerente também.
E lembrando, essas teorias que dizem "Esqueça os seus fantasmas,arrisque-se." ou algo parecido a essa frase,não fazem parte de ter uma vida feliz e sim de ter uma vida desesperada,compulsiva e as vezes acompanhadas de erros irreparáveis.
Por isso,trabalhe o cérebro,ouça,aprenda,valorize,ame,chore,respeite-se,viva e não esqueça de SORRIR,nem se quer um dia!
   
                        Ludmila França.

Tudo é impermanente.



Quando toda essa força incontrolável,escorrer como areia entre os dedos,serei como uma andorinha, livre e leve.E logo estarei pronta para uma nova história em minha vida.
E já me polpo todas as curiosidades,de todos os anseios,desfaço todos os planos e ilusões que consistem em me tirar o sono.Não quero pensar no que há de vir ainda,só acho justo ser sensato com a vida e sendo assim  eu sei que ela será sensata comigo...
Hoje é mais um dia em que meu corpo possui fôlego e vitalidade,pra que mesmo é que serve a melancolia?
Como diz uma canção do Lulu santos: " A vida vem em ondas como o mar...Tudo passa,tudo sempre passará" !
"Sorria menina...
 Vai viver,vai vivendo 
 pra aprender...
Quiçá o amor há de chegar?
 logo quando você menos o esperar?"


                                                                            Ludmila França.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

As vezes vencer é saber esperar...



Cadê a minha paz ?
Cadê a minha indiferença?
Onde foi parar tanta irrelevância da qual eu possuía e ria sem parar?
A paixão levou minha felicidade!
Oh linda flor do querer...

Inicia-se a primavera e o meu anseio,para chegada do verão é tão grande que me sufoca...Espero que o meu verão seja exatamente como estou deduzindo, se também não for...não há nada que poderei fazer há não ser esperar as próximas estações.
Tudo anda tão monótono,tão vazio e inseguro, que só me restou mesmo a magnífica "esperança".
No verão quem sabe tudo não ficará mais bonito,as coisas voltem para seu devido lugar e além do mais tem uma teoria que diz: "o universo conspira a nosso favor".
E então em janeiro...levantarei do sofá e começarei a explorar todos os meus mecanismos psiquícos ,parados há algum tempo.
boa noite blog!



                                                                    Ludmila França

Não aprendi dizer adeus!



Só você que me ilumina, meu pequeno talismã
Como é doce essa rotina de te amar toda manhã...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Celebre seus triunfos


Quando você ganhar, comemore: é importante um rito de passagem.
Esta vitória custou momentos difíceis, noites de dúvidas, intermináveis dias de espera. Desde os tempos antigos, celebrar um triunfo faz parte do próprio ritual da vida.
A comemoração marca o final de uma etapa. Se a evitarmos – por incrível que pareça, muita gente evita por medo de decepção, de atrair “mau-olhado”, etc. – não estamos nos beneficiando do melhor presente que a vitória nos dá: confiança.
Celebre hoje suas pequenas vitórias de ontem, por mais insignificantes que pareçam. Amanhã, uma nova luta se aproxima, e irá exigir toda sua atenção e esforço: a lembrança de uma vitória sempre ajuda a ganhar a próxima batalha.

domingo, 11 de setembro de 2011

As portas da vida...


Quando você começar seu caminho, vai encontrar uma porta com uma frase escrita – diz o mestre.
- Volte e me conte qual é esta frase.
O discípulo se entrega de corpo e alma à sua busca. Chega um dia em que vê a porta, e volta até o mestre.
- Estava escrito no começo do caminho: isto não é possível – diz.
- Onde estava escrito isto, num muro ou numa porta? – pergunta o mestre.
- Numa porta – responde o discípulo.
- Pois coloque a mão na maçaneta e abra.
O discípulo obedece. Como a frase está pintada na porta, também vai se movendo com ela. Com a porta totalmente aberta, ele já não consegue mais enxergar a frase – e segue adiante.